Archive for the ‘ Crônicas ’ Category

Sem Rumo

[Atendente]―Bom dia.

[Pai] ―Bom dia.

[Atendente]―O que o senhor deseja?

[Pai] ―Eu vim registrar minha filha.

[Atendente]―Ah! Que bom. Meus parabéns. Deixa eu ver. Ficha para registro. É essa aqui. Vamos lá. Nome?

[Pai] ―Meu ou dela?

[Atendente]―O seu.

[Pai] ―Antônio de Sá da Silva Silveira.

[Atendente]―Legal. Tem ritmo.

[Pai] ―O que?

[Atendente]―O nome.

[Pai] ―Ritmo? Que ritmo?

[Atendente]―Ritmo.

[Pai] ―Mas que tipo de ritmo? É só um nome.

[Atendente]―Mas o som é rítmico.

[Pai] ―Qual estilo?

[Atendente]―Não sei bem.

[Pai] ―Valsa?

[Atendente]―Não.

[Pai] ―Ainda, bem. Detesto valsa.

[Atendente]―Gosta de xote?

[Pai] ―Meu nome tem ritmo de xote?

[Atendente]―Não. Não. Só perguntei para saber se gostava.

[Pai] ―Não, gosto. Nem de frevo.

[Atendente]―O que tem frevo haver com xote?

[Pai] ―Não sei. São do mesmo lugar.

[Atendente]―Não senhor. Frevo é pernambucano, derivado da marcha, maxixe e capoeira.

[Pai] ―E xote?

[Atendente]―Dança de salão de origem portuguesa.

[Pai] ―Eu pensei que era coisa do nordeste.

[Atendente]―Não senhor. A a palavra é de origem alemã. Corruptela de Shotisch.

[Pai] ―Corruptela?

[Atendente]―É. Emprego de formas linguísticas não convencionadas.

[Pai] ―Credo parece coisa de Aurélio.

[Atendente]―Luft.

[Pai] ―Você também tem um Luft. Achei que era só eu.

[Atendente]―De jeito nenhum. Eu adoro o Luft. Olha aqui – tira o dicionário de baixo do balcão – Adoro a combinação de amarelo com laranja da capa.

[Pai] ―Ah! O seu está conservado. O meu já está bem gasto. Bom. Mas vamos voltar ao registro de minha filha.

[Atendente]―Certo. Onde eu estava. Ah! Sim. Seu nome. Rítmico. Já falei?

[Pai] ―Já.

[Atendente]―Certo. Me empresta a identidade?

[Pai] ―Sim. Pode ser carteira de motorista?

[Atendente]―Pode sim. Foto bem tirada, hein?

[Pai] ―Dia de sorte.

[Atendente]―Pode ser. Mas a máquina ajuda muito.

[Pai] ―A máquina e o fotógrafo.

[Atendente]―Mas tem máquina que dispensa fotógrafo.

[Pai] ―Só não vi fotógrafo que dispensa máquina. Tudo bem. Mas e o registro da minha filha.

[Atendente]―Ah! Sim. Eu preciso do… do… Como chama mesmo?

[Pai] ―O que?

[Atendente]―Aquele, documento que dão no hospital.

[Pai] ―Ah! Este aqui.

[Atendente]―Isso. Às vezes a memória falha.

[Pai] ―Eu uso Targifor C.

[Atendente]―Como?

[Pai] ―Targifor C. Para a memória.

[Atendente]―Já ouvi falar que não funciona muito bem.

[Pai] ―Para mim funciona.

[Atendente]―Prefiro algo mais caseiro.

[Pai] ―Caseiro?

[Atendente]―É. Beterraba é ótimo.

[Pai] ―Beterraba?

[Atendente]―Alecrim, cebola e amora também.

[Pai] ―Eu adoro amora.

[Atendente]―É bom mesmo.

[Pai] ―Difícil de encontrar.

[Atendente]―Eu encontro numa feira perto de casa.

[Pai] ―Detesto feira.

[Atendente]―Tirando o tumulto, até que me divirto.

[Pai] ―Voltando ao registro.

[Atendente]―Certo. Vou precisar dos documentos da mãe.

[Pai] ―Aqui, estão.

[Atendente]―São casados?

[Pai] ―Três anos.

[Atendente]―Que bom.

[Pai] ―E você?

[Pai] ―Nunca.

[Atendente]―Faltou a pessoa certa.

[Pai] ―Mais ou menos.

[Atendente]―Como assim?

[Pai] ―Muito trabalho.

[Atendente]―Aqui no cartório?

[Pai] ―Não. Eu era autônomo. Marketing de Rede.

[Atendente]―Ih!

[Pai] ―O que foi.

[Atendente]―Normalmente, quem trabalha com isso costuma ser “o chato”.

[Pai] ―Eu era.

[Atendente]―Trabalhou com qual?

[Pai] ―Várias. De suco de fruta probiótico a produto de beleza.

[Atendente]―Desculpe pelo “chato”.

[Pai] ―Que nada. Eu era mesmo.

[Atendente]―Já me colocaram em algumas dessas pirâmides.

[Pai] ―Ganhou alguma coisa?

[Atendente]―Só chatos no meu pé e um monte de correspondência.

[Pai] ―Qual o nome?

[Atendente]―Da pirâmide?

[Pai] ―Não. Da sua filha.

[Atendente]―Ah! É Ana Carla.

[Pai] ―Ana Carla.

[Atendente]―Ana Carla Silva Silvana.

[Pai] ―Rimou.

[Atendente]Ana com Silvana.

[Pai] ―Gosto de rimas.

[Atendente]―Externas? Como as de Camões?

[Pai] ―Prefiro as cruzadas, como as de Azevedo.

[Atendente]―Para mim importa que sejam rítmicas.

[Pai] ―Gosta de ritmos?

[Atendente]―Sim.

[Pai] ―Tem alguma preferência por compasso?

[Atendente]―Gosto dos ternários.

[Pai] ―Valsa é ternário. Mas eu não gosto muito.

[Atendente]―O Jazz também.

E a conversa se estendeu indefinidamente.

Piadas para Biólogos

Por que uma planta faz cirurgia plástica?

Para retirar estrias de caspary.

 

Por que uma célula faz terapia?

Para curar complexo de golgi.

 

O que um retículo endoplasmático disse para o outro?

Lisossomos.

 

A lista ainda está curta. Aceita-se contribuições…

Historiadores de butequim

H1 – Foi na segunda ou na primeira?

H2 – Segunda ou primeira o que?

H1 – Guerra.

H2 – Não sei. Do que está falando?

H1 – Das Malvinas.

H2 – Primeira – respondeu com propriedade.

H1 – A segunda foi onde mesmo?

H2 – Não sei bem. O Paraguai estava no meio.

H1 – No meio. A Argentina estava também.

H2 – De novo.

H1 – Na primeira e na segunda guerra.

H2 – Povo encrenqueiro.

H1 – Isto porque naquela época não tinha futebol.

H2 – Não tinha não?

H1 – Não.

H2 – Quando chegou lá?

H1 – Acho que foi depois do Cabral.

H2 – O que descobriu o Brasil?

H1 – Isso mesmo.

H2 – Ah! É. Ele se separou do Cristóvão Colombo, né?

H1 – E do Américo Vespúcio.

H2 – Foi mesmo. Cada um foi para um lado. Um descobriu a Colômbia.

H1 – O outro a América.

H2 – Então porque o Brasil não se chama Cabronia. Ou Cabrol. Ou…

H1 – Sei não. Acho que Cabral era de baixa patente na marinha Inglesa.

H2 – Por que eles se separaram mesmo?

H1 – Já li em algum lugar. Foi naquela guerra em pleno mar.

H2 – A dos Canudos?

H1 – Acho que foi. Por que Canudos mesmo?

H2 – Se não me falhe a memória é por causa daqueles canudinhos que os marinheiros usavam. Snorkel, eu acho.

H1 – Que nome para guerra.

H2 – Que povo que faz guerra.

H1 – Tinham que ser como aquele índio, o Ghandi. Fez uma guerra sem armas. Uma guerra de paz.

H2 – A Guerra do Pacífico.

H1 – Exatamente – com propriedade – Vamos parar de falar de Guerra.

H2 – Vamos. Teve um outro estrangeiro que veio no Brasil naquela época. Não teve?

H1 – De navio, né.

H2 – É. Foi o que fez a teoria da revolução.

H1 – Ah! Sim. O Darwin.

H2 – Isso. Como chamava o cachorro dele?

H1 – Cachorro?

H2 – Eu li em algum lugar do cachorro que ele usava para farejar novas espécies.

H1 – Ah! Sim. O nome do cachorro não me lembro. Mas a raça era Beagle.

H2 – Isso. Teve até um outro Beagle que mandaram para Marte.

H1 – Deve ser para farejar também.

H2 – Só que era Beagle 2. Se não me falhe a memória.

H1 – Por que Beagle 2?

H2 – Deve ser igual Pincher. Tem o 0, 1, 2… Deve ter a ver com tamanho.

H1 – Nunca vi um Beagle 2.

H2 – Deve estar extinto.

H1 – Credo. Quem iria colocar metade de uma raça em extinção?

H2 – Os chineses. Daqueles pode se esperar de tudo. Foi na dinastia King. Mandaram matar todos na época.

H1 – Mas King não é rei em inglês.

H2 – Chines. Sabe como é, né? Tudo falsificado. Tudo imitação. Era imperador para inglês ver.

H1 – Mas às vezes não foi o King. Os Beagle 2 podem ter sido extintos na guerra dos Boxers, na China.

H2 – Só se eles ficaram no front. Encarar um boxer com raiva não é para qualquer um.

H1 – Já estamos falando de guerra de novo.

H2 – De novo.

H1 – Sabe qual a guerra que me dá mais medo?

H2 – Não.

H1 – A guerra fria.

H2 – Nunca entendi este nome. Por que guerra fria?

H1 – Nunca ouviu falar do inverno nuclear. É frio pra caramba. Eu detesto frio. Dói o osso.

H2 – E estar numa guerra com osso doendo não deve ser mole.

H1 – E imagina pegar uma gripe numa guerra dessas. Vai ficar com febre até a guerra acabar. Não vai ter remédio num tempo desses.

H2 – Mas remédio falta em qualquer época. Não lembra, na época da colonização portuguesa aqui no Brasil? O tanto de mineiro que morreu de desenteria.

H1 – Ah, é. Nem para mandarem remédio de Portugal. Ficou na história. Tá nos livros.

H2 – É. A Incontinência Mineira.

H1 – O papo tá bom, mas eu tenho que ir. A aula já vai começar.

H2 – Vamos só tomar mais uma. Esse começo de aula sabe como é. Sempre atrasa. A saidera.

H1 – Tá bom. A saidera.

H2 – Aproveito e te conto de um lance que li num artigo do Wikipedia nestes dias. Um movimento militar dos anos 60 que quase terminou em golpe.

H1 – Esse eu não me lembro de ter lido. Na década de 60?

H2 – É um movimento dos militares recém-ingressos nas forças armadas. Gente nova. De baixa patente.

H2 – Ah! Já sei.

H1 e H2 – A jovem guarda.

Falsos cognatos do Espanhol

Casal de namorados vai a um supermercado de um país onde se fala um dialeto pouco globalizado da língua espanhola. Detalhe, são dois turistas brasileiros só falam um péssimo portunhol.

Ela deslumbrada com as novidades culinárias. Ele, louco para experimentar as bebidas “calientes”.

-Con liciença. Donde posso encuentrar abobrinhas?

-¿Perdón? – pergunta o funcionário sem entender.

-Abobrinha – ela mostra o folheto do supermercado com os produtos em promoção.

-Ah, si. Quieres saber donde está el calabacín.

O casal para de sorrir. Se entreolha.

-Eu disse que esse povo era abusado.

-Calma bem.

-Você viu o que ele disse?

-Calma bem, pode ser um mal entendido.

-Mal entendido uma ova. Olha aqui.

Exaltado, ao gesticular, esbarra em uma funcionária que passava oferecendo churros, numa promoção do supermercado. O churros cai em sua calça e ainda suja o casaco que trazia no braço.

-Mira esto. Ahora está súcio de porro – disse o funcionário tentando ser gentil.

-Sujo de porra porra nenhuma. Você me respeita, seu gringo safado.

-Bem, aqui nós que somos gringos.

-Perdón, señor. Permita-me limpiar tu saco – disse a prestativa distribuidora de churros.

-Peraí! Espera aí! Mas que folga é essa – disse a mulher.

-Estoy a ayudar su novio.

-Não é minha noiva não – disse ele tentando tirar proveito da situação – É só namorada. Me ajuda aqui com o saco.

-Ah! Sou só namorada é?

-Mira. Tu rodilla está súcio – diz o funcionário apontando para o joelho – Y los calcetines también – diz já se abaixando para limpar as meias.

-Peraí, folgado – dá um pulo para trás – Primeiro fala do cabacim dela.

-Que cabacim? – pergunta a namorada.

-De tu novia? – pergunta a funcionária.

-Que noiva, é só namorada.

-Só namorada – resmunga a ex futura noiva.

-Esse cara agora vem com graça. Na minha rodilla não – diante da insistência do funcionário – Deixa que a senhorita aí limpe – apontando para a distribuidora de churros.

-Y los calcetines?

-Para de insistir seu gringo viado.

-Gringo aqui somos nós, já falei.

-Vamos embora daqui – diz puxando a moça – Quer dizer antes, vamos só pegar minhas bebidas.

Indo para a seção de bebidas várias pessoas notam sua roupa suja. Um para para avisar.

-Hay porro en tu rodilla.

-Vai a merda. Gringo. Aqui meu “calcetines” para você – fazendo gesto obsceno.

-¿Estás tarado?

-Tarado são vocês. De olho na rodilla dos outros. Vendo porro onde não existe!

Chegando na seção de bebidas se aproxima do atendente. Que já vai logo tentando avisá-lo gentilmente da calça e meias sujas, mas é grosseiramente cortado.

-Sem comentário sobre minha rodilla. Não tem porro aqui nem no calcetines.

-Sí, señor. Solo lo estava a decir…

-Eu quero saber qual a melhor marca nacional de cerveja de vocês.

-Ah, sí. ¿Te gusta la caña?. A mi también.

-Não rapaz. Nada de cana. Ninguém vai em cana. Foi só um mal entendido ali atrás. Me fale da melhor cachaça de vocês.

-Ah, sí. “Cachaça”. Entiendo. Son brasileños. Te gusta chupar pintón.

Foi a gota d’agua. O casal teve que ser retirado a força pelos seguranças, tamanha a confusão que aprontaram.

-Pueden sacar estes dos – gritava o gerente.

-Não saca arma não. A gente está saindo – gritava o rapaz com “porro” na “rodilla”.

Mais tarde a polícia teve que ser chamada nas proximidades do supermercado. O casal se envolveu em outra confusão. Agora no ponto de ônibus. Disseram que a moça foi perguntar o horário do micro-ônibus que levava para a praia. E ouviu a seguinte resposta.

-Ya se fue. Ha perdido tu buseta.

Doenças Transgênicas

Com os avanços da engenharia genética, a transgenia (combinação de materiais genéticos de diferentes organismos) já é um lugar comum na ciência. Mas imagine só, se em experimentos com animais, algumas doenças, ou mesmo defeitos de fabricação humanos fossem transmitidos a outras espécies. Teríamos situações bastante embaraçosas no reino animal.

 

Elefante com rinosinusite.

Sapo com reumatismo e bursite.

Bezerro com intolerância a lactose.

Gato com labirintite.

Macaco com déficit de atenção.

Pombo com bursite.

Falcão com miopia.

Abelha diabética.

Girafa com torcicolo.

Bicho preguiça com apnéia.

Tatu com claustrofobia.

Leopardo com asma.

Camaleão daltônico.

Louva deus pedófilo.

Zangão homossexual.

Leão calvo.

Touro com osteoporose nos chifres.

Veado viado mesmo.

Bicho preguiça hiperativo.

Galo com calo nas cordas vocais.

Peixe com hidrofobia.

 

[…E a lista continua…]

Dança dos técnicos na copa – Crônica

Imagine só se na Copa do Mundo a FIFA permitisse a troca de técnicos. Pior ainda,
imagine que na Copa o troca-troca de técnicos fosse a lá temporada brasileira. Simulando os jogos de quatro grandes seleções (alguns improváveis e outros impossíveis), o desenrolar seria mais ou menos assim…

Dança dos Técnicos na Copa do Mundo

Imagine só se na Copa do Mundo a FIFA permitisse a troca de técnicos. Pior ainda, imagine que na Copa o troca-troca de técnicos fosse a lá temporada brasileira. Simulando os jogos de quatro grandes seleções (alguns improváveis e outros impossíveis), o desenrolar seria mais ou menos assim:

1° rodada

Brasil 0 x 0 Coréia do Norte: Técnico Dunga dá coletiva resmungando, ninguém entende nada. Mas o Jorginho traduz parte do discurso. Dunga quer que o próximo jogo seja a portões fechados, pois os jogadores estão ficando acanhados em público. Ricardo Teixeira o mantém no cargo.

Argentina 6 x 0 Nigéria: Maradona é pego no antidoping e está fora da copa do mundo. Bielsa nega contato da federação argentina.

França 3 x Uruguai: Raymond Domenech reclama da massa semifolhada do croissant que a federação encomendou. Está gordurosa.

Alemanha 0 x 3 Austrália: Joachim Löw é o primeiro técnico demitido da copa. Preparador físico assume interinamente.

2° rodada

Brasil 2 x 2 Costa do Marfim: Dunga entra em aquartelamento com jogadores. Nem Ricardo Teixeira consegue fazer contato para demiti-lo.

Argentina 0 x 0 Coréia do Sul: Joel Santana aceita o convite, apesar de intensos protestos na Argentina.

França 4 x 0 México: Raymond Domenech perde a paciência e coloca o cargo à disposição. “Bem que eu avisei sobre o croissant” despede-se indignado. Michel Platini é altamente cotado.

Alemanha 1 x 1 Sérvia: Ainda sem um nome forte, a federação alemã prefere manter o técnico interino.

3° rodada

Brasil 1 x 0 Portugal: Brasil se classifica, apesar do gol ter sido impedido no único lance além da intermediária portuguesa. Finalmente Ricardo Teixeira consegue falar com Dunga. Jorginho assume interinamente. Jogadores apresentam grave quadro de fobia social.

Argentina 2 x 0 Grécia: Argentina se classifica. Devido às cinzas do vulcão Eyjafjallajokull, todos os voos foram cancelados e Joel Santana ainda não chegou para a copa.

França 3 x 0 África do Sul: França se classifica. Michel Platini recusa o cargo.

Alemanha 2 x 1 Gana: Alemanha se classifica. Dunga é o novo técnico da Alemanha. Após seu anúncio a seleção some da África do Sul. Ninguém consegue manter qualquer tipo de contato.

Oitavas de final

Brasil 1 x 0 Espanha: Brasil se classifica em jogo truncado. Em negociação sigilosa Carlos Alberto Parreira é contratado. Mas só assume nas semifinais, caso o Brasil chegue lá. Adriano é convocado às pressas. Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno também.

Argentina 2 x 1 México: Com a demora, Joel Santana é dispensado. Atendendo a pressões da ONU, federação argentina aceita Pelé no comando da seleção.

França 0 x 0 Coréia do Sul: Classificação nos pênaltis é inaceitável. Joel Santana é abordado assim que chega no aeroporto e, surpreso por já ter sido demitido da Argentina, aceita o cargo na seleção francesa.

Alemanha: 2 x 0 Estados Unidos: Seleção alemã surge do nada na hora do jogo. Vence, jogando um típico carrossel holandês, e some novamente. Povo alemão pede explicações. Nem a mulher de Dunga sabe onde estão. Dizem que ele anda bebendo chopp para se socializar.

Quartas de Final

Brasil 0 x 0 Paraguai: Classificação nos pênaltis já gera cobrança sobre Parreira. Adriano não aparece nos treinos. Recuperando a forma física, Ronaldo Fenômeno só jogará a final, se o Brasil chegar. Ninguém fala do Ronaldinho no banco.

Argentina 3 x 2 Austrália: Diante da pressão e do resultado apertado, Pelé aceita cargo de comentarista na Rede Globo. Argentina procura novo técnico

França 1 x 0 Inglaterra: “We somos the best selection de munde. Vamos win the championnat”, diz Joel após estréia.

Alemanha 1 x 0 Itália: Alemanha surge do nada novamente. Dunga dá sua primeira coletiva. Levemente embriagado, diz que ficou tonto com o carrossel, e que agora vai tentar a montanha russa.

Semifinais

Brasil 1 x 1 Alemanha: Brasil perde nos pênaltis. Comentarista Neto é anunciado como técnico para a Copa de 2014. Revoltados os brasileiros dizem “É bRincadeiRa”

Argentina 0 x 2 França: Argentina está fora da decisão. Parreira aceita o convite argentino só para continuar na copa e disputar o terceiro lugar.

França 2 x 0 Argentina: Joel santana é demitido após dizer aos jogadores, em sua própria língua, que não adianta só passar perfume, tem que tomar banho.

Alemanha 1 x 1 Brasil: Classificação nos pênaltis e mal desempenho do esquema “roda gigante” põe Dunga na corda bamba. De ressaca, não aguenta falar com ninguém. Joel Santana é contatado nos bastidores mas não aceita o cargo “O clima na Alemanha é muito frio” em sua própria língua. E volta para o BotFire (ele quis dizer Botafogo). Mas deixa um recado para 2014: “Eu vou be back de volta”.

Final

Alemanha 1 x 0 França: Após um mês troféu ainda não pode ser entregue. Jogadores em treino fechado para a copa de 2014. Kim Jong Hun convida Dunga para Ministério das Comunicações da Coréia do Norte, mas ele ainda não deu retorno.

Danca dos tecnicos na copa.pdf

Bulling Federal – Crônica

Crítica bem humorada sobre lamentáveis práticas do governo Argentino… que podem chegar ao Brasil.

Bullying Federal.pdf